sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

ONGs nas finanças





ONGS precisam de controle profissional


O crescimento das ONGs e seu processo de profissionalização nos últimos anos, além de assumir o papel de integração entre a sociedade civil, empresas e o governo, são conseqüência do amadurecimento da sociedade brasileira. Segundo Eloisa Helena de Souza Cabral, autora do livro Terceiro Setor – Gestão e Controle Social , esta evolução trouxe uma nova visão sobre as intervenções das ONGs.


"O Terceiro Setor se define pelo que ele não é. Ele não é governo, ele não tem fins lucrativos e é o privado que não busca lucros, mas tem que se sustentar e arcar com suas despesas", explica. Eloisa Helena, doutora em Ciências Sociais pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de São Paulo, enfatiza que a busca pela profissionalização é uma necessidade atual e que as adequações legais para que as ONGs possam interagir com o poder público são uma realidade com a qual estes grupos têm que lidar.


Segundo ela, pesquisa elaborada pela Universidade Johns Hopkins, dos EUA, indica que o Terceiro Setor movimenta US$ 1,1 trilhão em 22 países pesquisados (inclusive o Brasil). Em todo o território brasileiro, diz, as ações de responsabilidade social já empregam 1 milhão de pessoas – 2,2% de toda a força de trabalho.


No comércio – Quanto à atuação específica do comércio nas ações de responsabilidade social, a professora lembra que as iniciativas estão crescendo. "Aos olhos da população o varejo responsável é o que não apenas cumpre suas obrigações com os clientes, mas que suas ações de responsabilidade social agregam mais aos produtos e serviços oferecidos".



Fonte:Terceiro setor.org.br



Publicação: Diário do Comércio



Por: Paula Cunha





http://www.terceirosetor.org.br/noticias/noticias.cfm?ID=2664



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